terça-feira, 8 de maio de 2012

Nosso destino não existe, ele já aconteceu

Sabemos que a passagem do tempo muda de acordo com o movimento dos indivíduos. Quando mais rápido andamos, mais depressa vamos para o futuro do que quem estiver parado. Se você ir de carro até o parque perto da sua casa, chegará mais no futuro que seu vizinho que partiu no mesmo instante de bicicleta. E se seu carro pudesse atingir mais de 1 bilhão de quilômetros por hora (pouco menos que a velocidade da luz), você sairia de casa hoje e chegaria ao parque no século XXII, cem anos depois.
Buraco negro
Como deu pra perceber, a diferença temporal que ocorre no nosso dia-a-dia é totalmente insignificante, mas quando falamos de grandes distâncias, as coisas passam a ficar mais interessantes. Imagine uma avançada civilização que está vivendo numa galáxia no outro lado de universo e de alguma forma sabe o que se passa no planeta Terra. Eles estarão vendo seus netos e bisnetos e muita coisa que aconteceram no planeta Terra. Eles saberiam que é o presidente dos EUA daqui no ano de 2100, algo que nós somente veremos daqui à vários anos. Para eles, isso é um passado remoto, mas para nós é futuro distante. E não há como mudar isso.
Resumindo tudo, o nosso destino já está definido e tudo o que acontecerá no futuro na verdade já “aconteceu”. Tudo isso já foi previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein e já confirmado pelos cientistas modernos. Ou seja, o tempo é uma ilusão, pois toda a história do universo já está definida.
Isso soa como incompreensível, mas imagine o universo como um grande rolo de filme (e se você parar pra pensar na verdade é). Cada frame do filme é um instante de tudo. O filme cósmico se inicia no Big Bang e o último frame é o fim do universo. Cada frame representa um instante de cada coisa no universo: a última gravação dos Beatles, seu casamento, o nascimento de seu bisneto, tudo! Tudo acontece ao mesmo tempo.
Mas então se tudo já está determinado temos como saber o futuro? Nisso os físicos não hesitam em responder: impossível. Segundo eles, seria necessário um computador mais potente que a própria natureza, algo que nem mesmo a mais avançada civilização poderá ter.

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