
O final da trilha estava à 10 quilômetros dali, mas devido à uma nevasca, o grupo foi obrigado à acampar. Dia 31 de janeiro, eles haviam chegado à beira de uma montanha, e estavam se preparando para escalá-la. Ali eles armazenaram alimentos e alguns equipamentos úteis para a exploração. A expedição começou no dia seguinte, mas as condições meteorológicas pioraram. Eles acabaram mudando direção, indo para o oeste, o oposto do destino. Quando perceberam o erro, decidiram parar e montar um acampamento ali até o tempo melhorar.
Dyatlov havia dito ao clube que o grupo iria voltar até no máximo 12 de fevereiro. Esse dia se passou, e nenhuma mensagem foi emitida e os familiares exigiram uma busca dos aventureiros.
Tal operação se iniciou somente no dia 20 de fevereiro por estudantes e professores. Seis dias depois, foram encontrados o acampamento abandonado na base da montanha. O local estava muito comprometido. Havia pegadas que seguiam para a borda da floresta, mas após meio quilômetro a neve já encobria as pegadas.

Ali, havia vestígios de fogo e dois corpos haviam sido encontrados: o de Krivonischenko e Doroshenko. Ambos descalços e seminus. Entre as árvores, foram encontradas mais três corpos (todos bastante separados): Dyatlov, Kolmogorova e Slobodin, que segundo pesquisadores, foram mortos quanto tentavam voltar para o acampamento.
Os cadáveres restantes só foram localizados no começo do mês seguintes, soterrados por pouco mais que três metros de neve.
O que ou quem os matou?
De acordo com a polícia, os cinco primeiros corpos encontrados mortos foram devido à hipotermia, mesmo com um deles apresentando um ferimento no crânio. Entretanto, os outros quatro corpos apresentavam notórios sinais de violência.
Os crânios estavam estraçalhados e tórax esmagado, não apresentando nenhum claro sinal de violência humana, já que o dano era todo no interior dos corpos, sugerindo que haviam sido causados por uma alta pressão. Não havia arranhões ou cortes nas vítimas. Além disso, a língua de um dos integrantes havia sido arrancada.
Nenhum dos corpos estava devidamente agasalhado, já que a maioria estava somente usando roupas íntimas. A primeira teoria levantada foi que foram os índios Mansi foi quem matou o grupo, mas as investigações não suportam essa hipótese, já que as pegadas eram somente dos aventureiros, e não mostravam qualquer alteração na direção.
A polícia vasculhou a região para encontrar pessoas, em vão. A barraca havia sido rasgada do lado de dentro e as pessoas haviam sido mortas cerca de 7 horas após fazerem sua última refeição. Analisando o acampamento, os peritos concluíram que o grupo todo havia deixado o local por iniciativa própria. Além disso, havia um pequeno nível de radiação nas roupas de alguns cadáveres.
Até hoje ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o grupo. Diversas teorias foram levantadas, entre elas testes militares, extraterrestres ou radioatividade extrema.

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