sábado, 19 de maio de 2012

Mortes nos Montes Urais: Mistério ainda sem solução

No começo de fevereiro daquele ano de 1959 um terrível acidente aconteceu nos Montes Urais, na Rússia, quando dez viajantes decidiram fazer uma trilha. Yuri Yudin, por motivos de saúde, acabou não indo com o grupo de amigos liderado por Igor Dyatlov. Todos os outros nove morreram, e até hoje não há uma explicação convincente para as mortes.

Aventureiros

O final da trilha estava à 10 quilômetros dali, mas devido à uma nevasca, o grupo foi obrigado à acampar. Dia 31 de janeiro, eles haviam chegado à beira de uma montanha, e estavam se preparando para escalá-la. Ali eles armazenaram alimentos e alguns equipamentos úteis para a exploração. A expedição começou no dia seguinte, mas as condições meteorológicas pioraram. Eles acabaram mudando direção, indo para o oeste, o oposto do destino. Quando perceberam o erro, decidiram parar e montar um acampamento ali até o tempo melhorar.
Dyatlov havia dito ao clube que o grupo iria voltar até no máximo 12 de fevereiro. Esse dia se passou, e nenhuma mensagem foi emitida e os familiares exigiram uma busca dos aventureiros. 
Tal operação se iniciou somente no dia 20 de fevereiro por estudantes e professores. Seis dias depois, foram encontrados o acampamento abandonado na base da montanha. O local estava muito comprometido. Havia pegadas que seguiam para a borda da floresta, mas após meio quilômetro a neve já encobria as pegadas.
Mistério nos Montes Urais
Ali, havia vestígios de fogo e dois corpos haviam sido encontrados: o de Krivonischenko e Doroshenko. Ambos descalços e seminus. Entre as árvores, foram encontradas mais três corpos (todos bastante separados): Dyatlov, Kolmogorova e Slobodin, que segundo pesquisadores, foram mortos quanto tentavam voltar para o acampamento. 
Os cadáveres restantes só foram localizados no começo do mês seguintes, soterrados por pouco mais que três metros de neve.

O que ou quem os matou?

De acordo com a polícia, os cinco primeiros corpos encontrados mortos foram devido à hipotermia, mesmo com um deles apresentando um ferimento no crânio. Entretanto, os outros quatro corpos apresentavam notórios sinais de violência.
Os crânios estavam estraçalhados e tórax esmagado, não apresentando nenhum claro sinal de violência humana, já que o dano era todo no interior dos corpos, sugerindo que haviam sido causados por uma alta pressão. Não havia arranhões ou cortes nas vítimas. Além disso, a língua de um dos integrantes havia sido arrancada.
Nenhum dos corpos estava devidamente agasalhado, já que a maioria estava somente usando roupas íntimas. A primeira teoria levantada foi que foram os índios Mansi foi quem matou o grupo, mas as investigações não suportam essa hipótese, já que as pegadas eram somente dos aventureiros, e não mostravam qualquer alteração na direção.
A polícia vasculhou a região para encontrar pessoas, em vão. A barraca havia sido rasgada do lado de dentro e as pessoas haviam sido mortas cerca de 7 horas após fazerem sua última refeição. Analisando o acampamento, os peritos concluíram que o grupo todo havia deixado o local por iniciativa própria. Além disso, havia um pequeno nível de radiação nas roupas de alguns cadáveres.
Até hoje ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o grupo. Diversas teorias foram levantadas, entre elas testes militares, extraterrestres ou radioatividade extrema.
Mistério nos Montes Urais

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